Pintelute, is a collective of Militant Muralism, which aims to visually support Popular Movements and their Struggles. Florianópolis and Joinville – SC
Pintelute nucleus Florianópolis is a militant muralism collective that aims to visually support popular movements and spread ideas that fight oppression and are committed to social transformation. We recognize muralism as an important element of Latin American popular culture and libertarian aesthetics. We understand that our character is of revolutionary intention, as we intend to make this artistic action our vehicle of communication and agitation to enhance the existing conflicts in the fight for freedom and equality.
We defend the autonomy of the collective by building an independent action in relation to any political party, bureaucratized unions or structures with State links and disputes, but we do not deny their support and solidarity. This does not make us anti-party, but non-partisan, as we are not directly against these other strategies of social struggle. Understanding the need to dialogue with different forces that fight for popular conquests, while maintaining our combative, popular, collectivized, horizontal, self-organized and non-sectarian action.
Our struggle recognizes that the processes of effective resistance take place at the political-social level of action with and for the popular base. Thus, we move away from any strategy of co-opting leaders and protecting social struggles. As part of the people, we will resist side by side against them and the other oppressed sectors of society.
In view of all this, our collective was not born from a spontaneous will, but came from the need to build communication vehicles that would tension the agendas of those from below, recognizing in art a tool for social combat. Therefore, Pintelute was born out of this revolt and desire to color other possible worlds. At first in the city of Joinivlle-SC in 2013, and in September 2015, training was carried out with people from Florianópoelis-SC, thus consolidating in 2016 its second nucleus in the aforementioned city, or better named, Ilha do Desterro. Since then, our main practice has been the muralism workshops, training for the creation of mural art and paintings in support of the various struggles. We also work in the construction of visual identity, posters, among other digital graphic materials of support and dissemination for social movements,
We understand that painting is not just the final result, an image, but its own process. From the construction of art to its painting on the wall, everything is done together with the people involved and their territory, thus, we think of the
image as an expression of struggle, rescue of collective memory and social denunciation, making our process truly collective. of artistic production. The murals are carried out in different spaces such as: schools; universities; neighborhoods and communities; seclusion spaces; social assistance centers, leisure areas and other possibilities. Having common public spaces as a structural element for its construction, breaking the silence, tracing dialogues and painting dreams of love and rebellion!
Principles of action of the Collective:
Combats structural oppression:
For this, we consider essential to understand the concept of intersectionality. Which points out the relationship of interdependence of the structural oppressions of race, class, nationality, gender and sexuality without hierarchizing them.
Anti-capitalism:
We are anti-capitalists, against this system that exploits people. We understand that the oppressions that affect the different peoples of the world derive from capitalism; That seeks to maintain its power through systems of oppression, inducing people to reproduce these oppressions with their peers.
Social Art:
Muralism, a combative Latin American artistic expression, is a tool for social education. It is born from collective practices and generates dialogues and reflections. Contemplating social struggles in combating structural oppressions.
Self-management:
We seek to convert vertical hierarchical relationships into horizontal relationships, both in our internal organization and in our work with other peoples on the move. We decide everything collectively and with dialogue, all people commit and take responsibility, using self-criticism as a constant practice.
Class Solidarity:
Actions in solidarity seek to create solid foundations to strengthen popular power among the oppressed classes. We believe that mutual support is a principle of struggle to defeat the system of domination and confront the various spheres of domination and exploitation. Peace between us war to the lords!
Class independence and autonomy:
Our struggle is politically, executively and financially independent of governments and other private capital interests. Our performance is also not influenced by political parties, other collectives or organizations. This does not prevent us from working together with many of these within the social movements. After all, we fight together with movements of our class that resist domination and oppression.
Direct action:
Direct action means taking the struggle into one’s own hands, the protagonism of the popular struggle is of the people for and by the people. Muralism is our direct action tool committed to the proposal of social transformation. A
propaganda action that fulfills a pedagogical, artistic, political, revolutionary and ideological role.
Pintelute, é um coletivo de Muralismo Militante, que visa apoiar visualmente os Movimentos Populares e suas Lutas. Florianópolis e Joinville – SC
O Pintelute núcleo Florianópolis é um coletivo de muralismo militante que visa apoiar visualmente os movimentos populares e difundir ideias que combatem as opressões e estão comprometidas com a transformação social. Reconhecemos o muralismo como elemento importante da cultura popular e da estética libertária latino-americana. Compreendemos que nosso caráter é de intenção revolucionária, pois pretendemos fazer desta ação artística o nosso veículo de comunicação e agitação para potencializar os conflitos existentes na luta por liberdade e igualdade.
Defendemos a autonomia do coletivo construindo uma atuação independente em relação a qualquer partido político, sindicatos burocratizados ou estruturas com vínculo e disputa Estatal, mas não negamos seu apoio e sua solidariedade. Isso não nos torna antipartidários, mas apartidários, pois não somos diretamente contra essas outras estratégias de luta social. Compreendendo a necessidade de dialogar com diferentes forças que lutam por conquistas populares, mas mantendo nossa ação combativa, popular, coletivizada, horizontal, auto-organizada e não sectaria.
Nossa luta reconhece que os processos de resistência efetiva se dão no nível político-social de atuação com e pela base popular. Assim, nos afastamos de qualquer estratégia de cooptação de lideranças e tutela das lutas sociais. Enquanto parte do povo, resistiremos lado a lado a ele e aos demais setores oprimidos da sociedade.
Visto tudo isso, nosso coletivo não nasceu de uma vontade espontânea, mas veio da necessidade de construir veículos de comunicação que tensionassem as pautas das e dos de baixo, reconhecendo na arte uma ferramenta de combate social. Portanto, o Pintelute nasce dessa revolta e vontade de colorir outros mundos possíveis. Em um primeiro momento na cidade de Joinivlle-SC em 2013 , e em setembro de 2015 realiza-se uma formação com pessoas de Florianópoelis-SC, assim, consolida em 2016 seu segundo núcleo na cidade citada, ou melhor nomeada, Ilha do Desterro. Desde então temos como prática principal as oficinas de muralismo, formações para criação de arte murais e pinturas em apoio as diversas lutas. Também atuamos na construção de identidade visual, cartazes, entre outros materiais gráficos digitais de apoio e divulgação para movimentos sociais, além da participação e construção de mobilizações populares.
Entendemos que pintar não é apenas o resultado final, uma imagem, mas seu próprio processo. Desde a construção da arte até a sua pintura no muro, tudo é feito em conjunto com as pessoas envolvidas e seu território, assim, pensamos a
imagem como expressão de luta, resgate da memória coletiva e denúncia social, tornando de fato coletivo o nosso processo de produção artística. A realização dos murais é feita em diferentes espaços como: escolas; universidades; bairros e comunidades; espaços de reclusão; centros de assistência social, áreas de lazer e demais possibilidades. Tendo como elemento estrutural para sua confecção os espaços públicos comuns, rompendo o silêncio, traçando diálogos e pintando sonhos de amor e rebeldia!
Princípios de atuação do Coletivo:
Combate as opressões estruturais:
Para isso, consideramos indispensável o entendimento do conceito de interseccionalidade. O qual aponta a relação de interdependência das opressões estruturais de raça, classe, nacionalidade, gênero e sexualidade sem hierarquizá-las.
Anticapitalismo:
Somos anticapitalistas, contra esse sistema que explora as pessoas. Entendemos que as opressões que atingem os diversos povos do mundo derivam do capitalismo; Que procura manter a manutenção de seu poder através de sistemas de opressão, induzindo as pessoas a reproduzir essas opressões com seus iguais.
Arte Social:
O muralismo, expressão artística combativa latino americana, é uma ferramenta de educação social. Que nasce das práticas coletivas e gera diálogos e reflexões. Contemplando as lutas sociais em combate as opressões estruturais.
Autogestão:
Buscamos converter relações verticais de hierarquia em relações horizontais, tanto em nossa organização interna, quanto na nossa atuação junto de outros povos em movimento. Decidimos tudo coletivamente e com diálogo, todas as pessoas se comprometem e se responsabilizam, usando da autocrítica como prática constante.
Solidariedade de classe:
As ações em solidariedade buscam criar bases sólidas para fortalecer o poder popular entre as classes oprimidas. Acreditamos que o apoio mútuo seja princípio de luta para derrotar o sistema de dominação e confrontarmos as várias esferas de dominação e exploração. Paz entre nós guerra aos senhores!
Independência de classe e autonomia:
Nossa luta independe política, executiva e financeiramente em relação a governos e outros interesses do capital privado. Nossa atuação também não é influenciada por partidos políticos, outros coletivos ou organizações. O que não impede nossa atuação junto de muitos desses dentro dos movimentos sociais. Afinal, lutamos juntes com movimentos da nossa classe que resistem à dominação e opressão.
Ação direta:
A ação direta significa fazer a luta com as próprias mãos, o protagonismo da luta popular é do povo para e pelo povo. O muralismo é nossa ferramenta de ação direta comprometida com a proposta de transformação social. Uma ação de
propaganda que cumpre um papel pedagógico, artístico, político, revolucionário e ideológico.